10/06/2019
A chegada do inverno faz com que diversas doenças respiratórias apareçam. Entre as mais comuns está a gripe.Uma das causas é o fato das pessoas se abrigarem em ambientes fechados, para fugir do frio. Assim, uma pessoa contaminada acaba passando o vírus para a outra, fazendo com que a doença se espalhe.
Porém, a gripe normal, como quase todos conhecem, pode ser passageira. De cinco a dez dias o corpo consegue combatê-la e a pessoa começa a sentir-se bem novamente.
No entanto, muitas pessoas acabam confundindo os sintomas, não conseguindo ter a real interpretação do que está sentindo. O resultado é que as pessoas, especialmente pais de crianças pequenas e idosos, vão parar em Pronto Atendimentos.
Com isso, o local superlota, e há mais pacientes para atender do que a equipe suporta. Em consequência, casos um pouco mais graves acabam não conseguindo o atendimento imediato e formam-se as filas.
Alguns reclamam pela demora no atendimento, mas esquecem que, muitas vezes, fatores de prevenção deixam de serconsiderados em sua totalidade. A não vacinação de grupos prioritários é um desses. Em Irati, foram 3 mil doses que sobraram de pessoas que podiam se vacinar, mas não vacinaram.
Além disso, quando a pessoa acaba pegando uma gripe, duas situações acontecem: uma é que ela se automedica e outra é que muitos sintomas simplesmente são ignorados porque não é nada demais. Nesta situação, os sintomas podem não passar e a pessoa só procurará a ajuda médica quando estiver pior. E irá para o Pronto Atendimento.
A preferência da procura pelo Pronto Atendimento, como é conhecido, também tem outra explicação. Em uma Unidade Básica, pode demorar de um dia a dois para se conseguir atendimento. Primeiro busca a ficha para a consulta – que é limitada. Depois vai no horário marcado para a consulta. Em alguns lugares a distribuição é feita num dia e a consulta no outro dia, em outros, a distribuição é feita na manhã e a consulta à tarde. Mesmo assim, independente do município ou estado, a consulta pode demorar um dia e ficará limitado a poucas fichas por dia ou turno.
O resultado é que para muitos é mais fácil esperar piorar a doença e procurar o Pronto Atendimento do que ir na unidade básica, o que não é o adequado. O correto é buscar o apoio das equipes de saúde básica, começando pelos meios de prevenção às doenças. Evitando a ocorrência de um problema ou seu agravamento. Evitando também as filas no Pronto Atendimento.
É certo que a saúde pública no Brasil precisa de mais. Precisa mais médicos, mais infraestrutura em postos, mais investimento e gestão. Mas ao mesmo tempo, há infraestruturas que estão funcionando – precárias, mas estão - especialmente ligadas à prevenção. Por isso, é importante que a população, especialmente os públicos-alvo, participem. Não espere que a situação piore.
A chegada do inverno faz com que diversas doenças respiratórias apareçam. Entre as mais comuns está a gripe.Uma das causas é o fato das pessoas se abrigarem em ambientes fechados, para fugir do frio. Assim, uma pessoa contaminada acaba passando o vírus para a outra, fazendo com que a doença se espalhe.
Porém, a gripe normal, como quase todos conhecem, pode ser passageira. De cinco a dez dias o corpo consegue combatê-la e a pessoa começa a sentir-se bem novamente.
No entanto, muitas pessoas acabam confundindo os sintomas, não conseguindo ter a real interpretação do que está sentindo. O resultado é que as pessoas, especialmente pais de crianças pequenas e idosos, vão parar em Pronto Atendimentos.
Com isso, o local superlota, e há mais pacientes para atender do que a equipe suporta. Em consequência, casos um pouco mais graves acabam não conseguindo o atendimento imediato e formam-se as filas.
Alguns reclamam pela demora no atendimento, mas esquecem que, muitas vezes, fatores de prevenção deixam de serconsiderados em sua totalidade. A não vacinação de grupos prioritários é um desses. Em Irati, foram 3 mil doses que sobraram de pessoas que podiam se vacinar, mas não vacinaram.
Além disso, quando a pessoa acaba pegando uma gripe, duas situações acontecem: uma é que ela se automedica e outra é que muitos sintomas simplesmente são ignorados porque não é nada demais. Nesta situação, os sintomas podem não passar e a pessoa só procurará a ajuda médica quando estiver pior. E irá para o Pronto Atendimento.
A preferência da procura pelo Pronto Atendimento, como é conhecido, também tem outra explicação. Em uma Unidade Básica, pode demorar de um dia a dois para se conseguir atendimento. Primeiro busca a ficha para a consulta – que é limitada. Depois vai no horário marcado para a consulta. Em alguns lugares a distribuição é feita num dia e a consulta no outro dia, em outros, a distribuição é feita na manhã e a consulta à tarde. Mesmo assim, independente do município ou estado, a consulta pode demorar um dia e ficará limitado a poucas fichas por dia ou turno.
O resultado é que para muitos é mais fácil esperar piorar a doença e procurar o Pronto Atendimento do que ir na unidade básica, o que não é o adequado. O correto é buscar o apoio das equipes de saúde básica, começando pelos meios de prevenção às doenças. Evitando a ocorrência de um problema ou seu agravamento. Evitando também as filas no Pronto Atendimento.
É certo que a saúde pública no Brasil precisa de mais. Precisa mais médicos, mais infraestrutura em postos, mais investimento e gestão. Mas ao mesmo tempo, há infraestruturas que estão funcionando – precárias, mas estão - especialmente ligadas à prevenção. Por isso, é importante que a população, especialmente os públicos-alvo, participem. Não espere que a situação piore.