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Irati segue a tendência estadual e gera mais empregos que demissões em abril

Últimos dados divulgados pela Agência do Trabalhador de Irati mostrou aumento do número de vagas oferecidas na cidade

07/06/2019

Irati segue a tendência estadual e gera mais empregos que demissões em abril

Irati conseguiu gerar mais empregos do que demissões em abril. Os dados seguem a tendência estadual de aumento de postos de trabalhos.

Em abril, a Agência do Trabalhador de Irati registrou um saldo positivo, foram 1.296 demissões e 1.326 contratações. “Houve uma melhora significativa. O saldo do mês de abril se mostra positivo para Irati sendo 30 empregos a mais que demissões”, disseo chefe da Agência do Trabalhador de Irati, Marcelo de Ávila Francos.

O aumento de empregos segue a tendência do Paraná, que fechou o primeiro quadrimestre do ano com 37.876 novos empregos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na sexta-feira (24).O saldo positivo fez o estado ser o quarto do país que mais contratou, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina.

Apesar do resultado positivo, no país o desemprego aumentou. Segundo IBGE, são atualmente 13,2 milhões de pessoas desempregadas. Marcelo explica que em Irati a procura também é ainda grande, mesmo com resultados positivos. “A procura sempre é muito intensa.Nos procuram todo mês aproximadamente 800  pessoas, nem todos passam pelo cadastro, algumas pessoas apenas entram na agência e vão até o boletim de vagas. Estamos fazendo uns 30 cadastros por dia, cerca de 600 cadastros no mês”, conta.

A alta procura por emprego gera uma concorrência que beneficia os mais qualificados. Por isso, Marcelo ressalta que é necessário buscar o aperfeiçoamento pessoal. “Muitas vezes as pessoas não conseguem o emprego pela questão de qualificação, exigência de perfil mesmo. Temos uma empresa que até um tempo atrás tinha um perfil de ensino fundamental e hoje tem um perfil de ensino médio. Muitas empresas já nos pedem pessoas com experiência. Nos deparamos muitas vezes com pessoas que têm qualificação da sua mão de obra, mas vão esbarrar em exigências”, explica.

Porém, o chefe da Agência do Trabalhador não descarta que parte do problema é a crise econômica em que o país se encontra. “O motivo para tantas pessoas deixarem os empregos ainda é a questão da recessão. O país vive há algum tempo uma crise econômica muito forte. Nós vamos ter mais alguns governos para que o país volte realmente a se estabilizar”, comenta.

Outro fator que preocupa Marcelo é conseguir dar apoio para empresas instaladas no município, além de atrair novas empresas. “Hoje o país não é estável, temos algumas empresas nossas que foram perdendo contrato, empresas que lidam com multinacionais. É um efeito cascata. Muitas vezes a dispensa em massa [de funcionários], isso é preocupante. Temos que atrair novas empresas e dar melhorias para as que já estão instaladas aqui no município”, finaliza.

Vagas mais oferecidas

Diversas áreas têm oferecidos vagas de emprego em Irati. “Temos vagas para fora da cidade, de comprador, temos profissional contábil, mecânica de auxiliar agrícola. Na área do comércio tem vaga para vendas. Aos poucos está tendo uma retomada de vagas”, disse ochefe da Agência do Trabalhador de Irati, Marcelo de Ávila Francos.

Expectativa

Segundo a economista Suelen Glinski, do departamento do Trabalho da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho do Paraná, os números estaduais representam uma estabilização do mercado, com indícios de crescimento, já que as 37 mil vagas desse ano representam quase a totalidade da diferença acumulada em todo o ano passado, de 40 mil.

A economista também aponta que no Paraná os indicadores de emprego formal e informal melhoraram. A taxa de desocupação nos primeiros três meses de 2019 caiu em relação ao primeiro trimestre do ano passado, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada no começo do mês.

“Há um novo momento de expectativa no País e no Estado. O setor industrial do Estado já registra acumulado de 8 mil postos no ano, assim como a construção civil. São setores que ajudam a impulsionar os demais, porque pagam os melhores salários. Ajudam a equilibrar o cenário”, completa Suelen Glinski.

O Brasil criou em abril 129,6 mil vagas formais de emprego, melhor resultado para o mês desde 2013. No ano, o acumulado está em 313.835 vagas, aumento de 0,82% em relação ao mesmo quadrimestre de 2018.

Texto: Da Redação/Hoje Centro Sul

Foto:Jonas Stefanechen/Hoje Centro Sul

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