16/04/2019
A 21ª Campanha Nacional contra a Gripe foi antecipada pelo Ministério Público de Saúde e teve início na última quarta-feira (10). Em coletiva de imprensa, realizada pela 4ª Regional de Saúde,em Irati, a campanha foi apresentada aos representantes dos nove municípios da região Centro Sul.
A campanha acontecerá até o dia 31 de maio. A vacina disponível para esse ano de 2019 é trivalente, o que garante imunização contra três tipos de vírus, sendo dois tipos de influenza A (H1N1 e o H3N2), e um tipo de influenza B.O investimento federal para a compra das doses da vacina foi de aproximadamente 1 bilhão de reais.
As vacinações serão distribuídas em fases. Em uma primeira fase, que teve início na quarta-feira (10) e vai até odia 19 de abril, serão vacinadas crianças na faixa etária de seis meses a menores de seis anos, gestantes e as puérperas (mães que tiveram bebê a até 45 dias). A previsão é que nos municípios do Centro Sul sejam vacinadas 16 mil pessoas nessa fase. A prioridade vem devido à dificuldade de se alcançar a meta nesse grupo. “É para a população entender que esse é o grupo que tivemos mais dificuldades de atingir a meta nos anos anteriores, porisso a antecipação”, afirmou Kelly Kosloski, farmacêutica da 4ª Regional de Saúde.
A partir do dia 22 de abril, aconteceráo início da segunda fase, para todos os grupos priorizados pela campanha, que são:os idosos com mais de 60 anos, crianças de seis meses a menores de seis anos, os trabalhadores da saúde, professores das escolas públicas e privadas, os povos indígenas, os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições especiais, ainda os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medida sócioeducativa, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional, completando um público-alvo de 44 mil pessoas nos municípios da 4ª Regional de Saúde.
Imunidade de rebanho
Na campanha deste ano, uma das estratégias que estão sendo utilizadas é denominada “imunidade de rebanho”, em que serão vacinados grupos prioritários, para diminuir a circulação do vírus e sua transmissão.
O principio é usar de pessoas que podem ser potenciais transmissorespara proteger pessoas que não tem a oportunidade de tomar a vacina. Entre essas pessoas destacam-se os professores, por estarem em contato direto com crianças que são suscetíveis e não estão na faixa etária de vacinação; crianças até seis anos,visto que tem um período de transmissão maior do que adultos chegando até 15 dias; e as puérperas,para proteger os recém nascidos que não se encaixam na vacinação até os seis meses de idade. “Aí vem o dever de se vacinar para aqueles que estão no grupo, porque tem aquelas pessoas que não podem receber a vacina. Para proteger também pessoasimunodeprimidos ou aqueles que têm alguma reação alérgica aos componentes da vacina”, destaca a enfermeira Emanuelle Moravieski Mattos.
Texto: Da Redação/Hoje Centro Sul
Foto: Jonas Stefanechen/Hoje Centro Sul