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Secretário de Serviços Rurais explica sobre atendimento nas estradas do interior de Irati

22/03/2019

Secretário de Serviços Rurais explica sobre atendimento nas estradas do interior de Irati

O estado das estradas rurais no interior de Irati tem sido motivo de muita reclamação entre os agricultores. A discussão dos problemas chegou inclusive à Câmara Municipal de Irati, com os vereadores externando as reclamações sobre as condições das estradas.

Buracos, encalhadores e falta de cascalho estão entre questões que trazem mais transtornos aos moradores da árearural do munícipio ao transitarem pelas vias. Segundo o secretário de Serviços Rurais, Jair Bispo, a pasta tem tentado atender as comunidades como pode, mas certos fatores têm feito com que os serviços demorem a ter início em algumas localidades.

Um dos principais é a falta de equipamento. “Não estamos conseguindo atender de uma só vez por causa dos nossos equipamentos. Temos quatro patrolas trabalhando. O interior de Irati é muito grande para quatro patrolas. O ideal seriam 15 patrolas trabalhando. Que com 15 patrolas você conseguia ter cinco patrolas em cada região”, disse.

Atualmente, a pasta possui além das quatro patrolas próprias, outras duas terceirizadas. Os seis equipamentos foram distribuídos em três equipes espalhadas no município. Há também outros seis caminhões próprios e mais quatro terceirizados compartilhados pelas equipes.

No entanto, outro fator que dificulta que os serviços sejam rápidos é o desgaste dos equipamentos, que faz com que não se consiga trabalhar com eles ao mesmo tempo. “Até agora eu trabalhei, o dia que tinha mais caminhões, foi quando tinham 5 caminhões. Agora que nossos caminhões saíram da oficina”, disse.

O secretário explicou que o tempo instável tem prejudicado a realização de obras, demorando para finalizá-las. “Quando chove, nós temos que esperar enxugar a terra, para o caminhão andar. Se tiver molhado, o caminhão não vai”, relata.

Contudo, um dos fatores que mais prejudicam, é a intensa circulação de madeireiros em alguns trechos. “Uma equipe nossa terminou de fazer [a obra] e no outro dia teve que fazer de novo porque os madeireiros estragaram com a estrada. Tudo bem que mundo precisa usar, mas eu podia estar em outra frente de serviço e tive que voltar para refazer”, conta.

Prioridades

O secretário explica que desde que assumiu a pasta, em janeiro, tem realizado o cronograma que já estava estabelecido, finalizando cada serviço. “Quando a gente começa o serviço em uma localidade, você tem que terminar ele, porque se eu mudar daqui e ir pra outra comunidade, eu deixei aqui sem terminar. O povo daquela região vai reclamar igual daquela que eu não fui lá”, afirma

Sobre a ordem dos serviços, ele diz: “A gente não escolhe comunidade pra gente atender. Nós atendemos uma e depois outra. Se for um caso muito extremo, tudo bem. Nós damos uma parada ali e vamos atender, sem condições mesmo de o pessoal se locomover, é lógico”, disse.

Mas, de acordo com o secretário, as estradas que fazem parte das linhas de transporte escolar são prioridade. “Uma das prioridades que estamos dando é para as linhas de ônibus. Tem linhas de ônibus que não estão legais, mas é porque são muitas. Eu tenho que terminar uma e passar para a outra”, disse.

O secretário ainda ressaltou que a quantidade de trabalhos a ser feita é grande e que, muitas vezes, as condições climáticas atrapalham os serviços. “Fizemos muito patrolamento, que hoje está dando condição de trafegabilidade do pessoal, mesmo com pouco equipamento que temos. Nós não fizemos mais porque esse mês e o mês passado foram dois meses de muita chuva. A chuva atrapalha muito. Fizemos muita ponte, bueiros. Fizemos mais de 300 metros de bueiro no interior. No Porteira Adentro, atendemos muitas pessoas. Está sendo atendida com cascalho de Porteira Adentro, uma média de cinco viagem por produtor”, relata.

Segundo ele, a pasta procura organizar trabalhos específicos durante a semana para iniciar e terminar uma obra de cada vez, mas também há uma flexibilidade para atender casos pontuais, como a existência de um encalhador.

Programação

Dentro da programação para essa semana, o secretário de Serviços Rurais, Jair Bispo,  explica que há três frentes de trabalho. Uma delas é para atender a estrada que vai até Água Clara. “Não vamos sair de lá enquanto não terminar. No Rio do Couro tem que dar um atendimento especial porque as estradas também estão ruins. Para o lado da Invernadinha, até sair na divisa de Prudentópolis.Estamos também em Caratuvae Pinho, que está em uma situação complicada.E estamos nos programando para deixar uma patrola para atender o Porteira Adentro, as estrada de roça para dar condição do pessoal ter escoamento das lavouras”, explica.

O secretário pediu compreensão dos agricultores. “O que a Secretaria de Serviços Rurais pede a eles é um pouquinho de paciência. Eu sei que devido às colheitas não dá para ter muita paciência, mas com chuva não conseguimos fazer. Assim que o tempo der uma melhorada, a prefeitura vai estar com os equipamentos em todas as localidades para arrumar a estrada para fazer o escoamento da safra”, disse.

Texto/Foto: Karin Franco/Hoje Centro Sul

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