08/02/2019
Início de ano é sempre o mesmo roteiro. Após as férias, começa a lista de pagamentos: IPVA, IPTU, etc. Para quem tem filhos em idade escolar, um dos itens a mais nesta lista pode assustar: a lista de material escolar.
Seja na escola pública, ou na escola particular, itens básicos para o aprendizado são sugeridos para que os pais preparem os seus filhos para um novo ano letivo.
Com a lista em mãos, pais vão ao comércio em busca dos materiais. Há quem prefira a comodidade e confia em um estabelecimento, por isso faz suas compras sempre neste local. Mas há pais que botam a mão na massa, e com a calculadora embaixo do braço, vão de loja em loja procurar o melhor preço.
E esses pais conseguem, de fato, bons preços, mostrando que a pesquisa é um bom recurso para economizar. Um levantamento feito pelo jornal Hoje Centro Sul encontrou uma grande diferença de preços, seja em produtos mais baratos, como em produtos mais caros.
Um caderno simples, sem capa dura, por exemplo, pode ser encontrado por R$ 2 em um local e R$ 7 em outro. Já nos produtos caros, como mochilas, é possível encontrar mochilas com diferença de preço de até R$ 100.
E o comércio sabe que essa época é lucrativa para quem vende itens de papelaria. Tão lucrativa, que outros comércios que geralmente não são focados em papelaria, apresentam materiais e opções nesta época do ano.
Além da pesquisa, também é preciso nesta época ter atenção às armadilhas que podem ter. A apelação de determinadas marcas e estampas pode esconder um produto que não seja de uma boa qualidade, mas possui um alto valor apenas por causa de uma estampa.
O meio é usado para fisgar crianças e adolescentes que ainda não conseguiram ter total controle emocional, e ainda se deixam levar pelos seus desejos.
Por isso, a época pode servir como um bom momento para conseguir passar alguns valores aos filhos e fazerem com que eles consumam de forma consciente. Pais podem de forma paciente mostrar aos filhos a diferença de preços e como determinados produtos podem não valer o que custam. Óbvio que em algumas idades é difícil fazer com que o filho desista do material com o super-herói, mas é possível negociar, e colocar um limite, como por exemplo, apenas um item do material com aquela estampa.
Em suma, pesquisa é a palavra-chave para o momento. Seja com filhos ou não, é preciso que todos procurem novas formas de consumir de forma consciente.