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Editorial - A insegurança gerada pela onda de furtos e roubos

21/01/2019

Editorial - A insegurança gerada pela onda de furtos e roubos

As pequenas cidades, como Irati e demais cidades da região já foram sinônimo de paz, tranquilidade e segurança, a ponto de a população deixar janelas e portas abertas durante suas saídas. Mas isso não se vê mais ao darmos uma pequena volta em torno dos bairros.

Em vez de janelas abertas, grades fazem a proteção, em vez de portas escancaradas para aumentar a ventilação vemos muros altos impedindo que as pessoas que estão fora vejam o que se passa dentro das residências.

Apesar de nossa região registrar poucos crimes violentos, como homicídios e latrocínios, outras ocorrências como furtos e roubos figuram frequentemente os boletins de ocorrência das forças policiais. Aquela tranquilidade típica do interior, hoje muitas vezes já dá lugar à insegurança e ao receio de ter a sua casa ou comércio como próximo da lista de ocorrências.

Nos últimos dias, moradores de Irati e dos municípios vizinhos foram lesados por furtos e roubos que geraram medo e perplexidade, sobretudo no caso em que moradores de Imbituva foram feitos reféns. Atualmente, nem com as portas fechadas é possível se sentir protegido, imagine só se elas ainda estivessem abertas. Muros, arames farpados e cercas elétricas estão cada vez mais comuns onde há pouco tempo os destaques eram as casas sem grades.

Acabou o sossego. O crime migrou para as pequenas cidades, mostrando aos moradores da região Centro Sul uma dura realidade vivida em todo o Brasil, que antes se restringia às grandes cidades e sabíamos de ouvir falar nos noticiários de TV. Uma das características mais peculiares das pequenas cidades do Paraná, a segurança, está sendo pouco a pouco furtada de seu povo.

Nós dias de hoje boa parte das casas já possui algum sistema de segurança, como alarmes, cercas elétricas ou câmeras. Cada vez mais tem se perdido a confiança somente no muro alto ou na fechadura reforçada da porta. As pessoas acreditam que é necessário muito mais para conter o avanço dos roubos e furtos.

A sensação de impunidade dos criminosos ainda gera revolta na população. Em alguns dos casos que foram contados na reportagem publicada na página 05, os bandidos conversaram com a vizinhança das vítimas, ironizaram o fato dos bairros serem supostamente “calmos”, comportaram-se como “amigos das vítimas” ao entrarem tranquilamente na residência, deixando o carro a vista enquanto fumavam um cigarro.

Assustadas, as vítimas buscam forças para se recuperar, mas fica o trauma e fica o prejuízo.  Também fica o alerta para toda a população de que é preciso ficar atenta e buscar formas de prevenir os furtos às residências e aos comércios. Profissionais que atuam na área de segurança pública dão algumas orientações para evitar furtos. Quanto aos assaltos à mão armada, a situação é mais complexa e o recomendado pela Polícia Militar é não reagir.

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