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Pai e filha se reencontram pessoalmente após 30 anos

Reencontro aconteceu ano passado em Rondônia.

19/02/2018

Pai e filha se reencontram pessoalmente após 30 anos

Após 30 anos, Vanilda Tereza da Silva eSebastião Pereira da Silva finalmente se reencontraram pessoalmente. O reencontro entre pai e filha aconteceu ainda no ano passado, em Rondônia, após a história de Vanilda ser contada pelo jornal Hoje Centro Sul em setembro.

A viagem aconteceu em outubro, já que Sebastião estava prestes a realizar uma cirurgia, pois possui câncer no intestino. “Nós íamos mais para o final do ano, mas a ansiedade era muita. Meu marido via que eu não comia direito, não dormia direito, aí arrumou um jeito de ir”, disseVanilda.

Foram 5.700 km de carro de Irati no Paraná até Rolim de Moura, em Rondônia. Junto com Vanilda estava seu marido, sua mãe, seu irmão e sua filha. “A ansiedade maior era chegar lá”, conta.

Após a chegada, Vanilda descobriu que ele ainda morava no mesmo lugar e pôde conhecer diversos familiares de seu pai.“Eu costumo dizer que sou muito durona, não chorei, sou difícil de chorar, mas foi muito bom”, comenta Vanilda sobre o reencontro.

Contato

O contato foi reestabelecido após uma reportagem sobre a história de Vanilda ser publicada no jornal Hoje Centro Sul. A reportagem ganhou repercussão em veículos de comunicação de Rolim de Moura, em Rondônia. Vanilda conta que recebeu diversos telefonemas para dar informações sobre seu pai.

“A primeira pessoa que ligou sempre morou na cidade do meu pai. Ela não mora na cidade hoje, mas a mãe dela mora no lado do meu pai. Ela viu e disse: ‘Eu conheço esse homem’. Ela reconheceu ele e ligou pra mãe dela. A mãe disse: ‘Ele tem[uma filha], mas nunca comentou’.”

O marido de Vanildaconversou com a pessoa que entrou em contato por conhecer Sebastião Pereira da Silva e pegou o número dela. Ela não tinha o número do pai de Vanilda, mas disse que conversaria com sua mãe, vizinha do pai de Vanilda e conseguiria o telefone.  “Ela Pegou o número dele e passou para meu marido. A gente ligou. Ele ficou meio ressabiado porque pensou que era trote”, conta Vanilda.

Depois da primeira ligação, o contato foi reestabelecido e é mantido até hoje. Como Sebastião ainda está em tratamento por causa do câncer de intestino, a intenção é esperar que ele se recupere para que possa vir ao Paraná. “A minha vontade era que viesse por causa dos meus sobrinhos e outros filhos”, disse.

Procura

Vanilda conta que seu pai descobriu a doença em abril do ano passado e que a assistência social do município já estava o ajudando a procurá-la. “A assistência de lá já tinha conseguido o endereço, mas ele pediu para esperar porque não sabia se ia sobreviver”, comenta. Nesse meio tempo, a reportagem com Vanilda foi publicada.

Caso

Quando tinha 6 anos, Vanilda Tereza da Silva se mudou de Rondônia para o Paraná, junto com o seu irmão Valdecir Pereira da Silvae sua mãe, Maria Terezinha Fernandes da Silva. Os pais haviam se separado naquela época.

Desde então, ela não tinha conseguido se comunicar com o pai. Já adulta, Vanilda conseguiu um número de telefone, no entanto, o número estava errado. Ela procurou o jornal para contar a sua história e reestabelecer o contato com o pai.

Texto: Karin Franco/Hoje Centro Sul

Foto: Arquivo pessoal

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